Conta-se a história de um
homem que seguia a pé por uma estrada de terra e acidentalmente pisou em um
formigueiro, as formigas que ali estavam saíram em polvorosa, pois, ficaram sem
seu abrigo. O homem mostrando-se muito aborrecido com sua falta de cuidado
abaixou-se e começou a amontoar a terra na tentativa de refazer a casa das
formigas. Sem sucesso em seu ato ele orou ao Senhor e pediu instruções de como
refazer aquele formigueiro. E então o Senhor respondeu - lhe: - Só tem um jeito
de você refazer este formigueiro, se você se tornar uma formiga. E foi aí que o homem teve um entendimento do
que foi a vinda do Messias à terra. Mas com uma ressalva: Jesus não veio para
compreender a natureza humana, mas sim para mostrar aos humanos a natureza
divina.
Os planos de Deus para o
homem sempre foi perfeito. Antes de Deus criar a terra ela era sem forma e
vazia (Gênesis 1). Então Deus disse: - Haja Luz. E houve luz. E viu Deus que
era boa a luz; e fez Deus a separação entre a luz e as trevas. E foi assim, por
meio de Sua palavra que Deus criou todas as coisas existentes no mundo: céu,
terra, mar, árvores, frutos e animais. E ao homem o Senhor criou à sua imagem e
semelhança formando – o do pó da terra e com um sopro de amor o fez ser
vivente, dando lhe todo o domínio das coisas desta terra. Porém o homem pecou e
afastou-se de Deus. O homem que se afastou de Deus e não o contrário. Durante
toda a história do velho testamento vemos Deus usar pessoas para restaurar o
Seu relacionamento com o Seu povo. Para que este não saísse da Sua presença foram
instituídas leis a serem seguidas. Mas ainda assim, o coração do homem manteve
fechado às coisas de Deus, faltava amor e respeito ao próximo.
Então Deus viu que o Seu sopro
embora tivesse trazido vida ao homem não revelou o Seu amor à Sua criação. E
então Deus viu uma necessidade de falar ao homem numa linguagem que este
compreendia, num corpo que este conhecia. E assim veio Jesus, o Messias, cem
por cento homem, cem por cento santo, para mostrar que é possível difundir
corpo e espírito de forma que Deus seja exaltado na terra. Deus não poupou Seu
filho colocando O na melhor casa ou em uma família que tivesse melhor condição
financeira, muito pelo contrário, foi uma família humilde quem acolheu o Filho
do Homem, foi no ventre de uma mulher simples, porém temente a Deus que Ele
fora formado. As portas das maternidades não foram abertas para aquela mulher
dar a luz, tão pouco os grandes hotéis para abrigá-los. Maria deu à luz a Jesus
ali num estábulo junto aos animais, os mesmos que o Senhor fez no inicio da
criação. Isso não diminuiu a vinda de Jesus em nenhum momento, pois fora
recebido com toda honraria que um filho do Deus Altíssimo poderia ter, com ouro
(pois era rei), incenso (pois era sacerdote) e mirra (pois também era um
profeta) e ali mesmo numa manjedoura fora adorado.
Nos três anos de seu
ministério na terra, Jesus não cuidou em condenar
a conduta das pessoas. Por onde andava Ele ministrava o amor, pois a vinda Dele à terra foi para revelar o coração de Seu Pai aos que desejassem tornarem-se
filhos de Deus e lançar por terra a mentira de Satanás lá do jardim do Éden de
que Deus não nos queria mais próximo Dele, pois, conhecíamos o pecado. Jesus
veio para ser ponte, aliás, uma ponte liga uma extremidade de terra a outra. Jesus
foi morto em uma cruz. E esta cruz ligou a terra ao céu, e este ato de amor
tirou-nos da lei e colocou-nos debaixo da graça, que é justamente “uma concessão de bondade que ninguém não
tinha direito, uma absolvição, uma indulgência”.
Quando dava a seus discípulos
as últimas instruções antes de sua morte, Jesus deu lhes também um novo
mandamento. “Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu
vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis” (João 13:34) Ao dizer
isto Jesus confirmou os planos de Deus ao nosso coração, além de vir para remir
os nossos pecados, Ele veio para ensinar como amar ao próximo. Talvez você
possa pensar: “Era fácil pra Jesus amar ao próximo, Ele era Deus”, lembramos,
Ele veio em carne, logo era humano, teve as mesmas tentações que todos nós
temos e venceu. Não tem nada que justifique o amor de Jesus, a não ser o ato de
amar. Às vezes quando vimos alguém fazer obra de caridade pensamos “É fácil
para essa pessoa solidarizar-se com o próximo, ela tem condições financeiras
para isso”, mas daí lembramos de Jesus que veio numa família humilde,
desprovido de bens e que compartilhou com uma multidão cinco pães e dois peixes
(Mateus 14:14-21) movido pela compaixão de não deixar aquelas pessoas
retornarem aos seus lares sem alimentar-se. Todo ato executado por Jesus quando
andou pela terra foi movido pelo amor, e assim mostrou que é possível amar uns
aos outros. Amor não é somente um
sentimento, é também uma ação, ou seja deve ser colocado em prática, assim como eu
escolho correr, ou andar, eu tenho que escolher amar e assim cumprir o
mandamento deixado por Jesus.
Nessa época do ano o amor
fica muito em evidência. Há confrontos quanto ao nascimento de Jesus, a bíblia
não diz que Ele nasceu em 25 de dezembro, mas as pessoas escolheram essa data
para comemorar, assim, o coração das pessoas mostra-se mais cheio de amor uns
aos outros, isso alegra o Senhor, pois assim Ele quer que nós sejamos amáveis uns
aos outros. Mas vamos comemorar essa data exaltando um Jesus ressurreto que
nasceu há mais de dois mil anos, morreu na cruz e que agora vive no trono à
direita de Deus Pai e que irá voltar para ver de que forma colocamos em prática o mandamento
que Ele nos deixou.
Imagina quão estranho
seria se fossemos a uma festa de aniversário de um adulto e o encontrássemos criança.
Nós ficaríamos assustados não é mesmo. Comemorar aniversário é celebrar a vida.
Então deixemos de lado a imagem do menino Jesus, pois Ele cresceu, exalte O na
condição em que Ele vive hoje, de Rei, de Santo, de Redentor! Em festas comuns
comemoramos mais um ano de vida de uma pessoa, mas festejar a vida com Jesus é
diferente, é menos um ano para encontrarmos com Ele e celebrarmos juntos numa grande
festa no céu.
Que neste Natal possamos celebrar
a festa do amor, que antes de convidarmos amigos e familiares aos nossos lares
convidemos primeiramente Jesus. Lembre-se das bodas em Caná, onde Jesus
transformou água em vinho. Se Jesus não tivesse sido convidado Ele não estaria
presente naquela festa e os noivos seriam envergonhados, pois, antes mesmo do
fim da festa a bebida havia acabado. Mas
Jesus que ali estava fez o seu primeiro milagre, transformando água em vinho, e
então os noivos serviram o melhor vinho no final da festa aos convidados. O
vinho representa a alegria e isto não pode faltar em sua casa neste final de ano.
Com Jesus na festa a alegria jamais acabará. Que possamos encher-nos com o
vinho do Senhor, vinho da alegria, do amor e da Sua presença afinal é Dele a
festa. Feliz Natal com Jesus!
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