segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Aquele a quem Jesus amava

Por meio de Jesus nos tornamos filhos de Deus. 


Ora, um de seus discípulos, aquele a quem Jesus amava, estava reclinado no seio de Jesus.

João 13:23



Ora, um de seus discípulos, aquele a quem Jesus amava, estava reclinado no seio de Jesus.

João 13:23



“Um deles, o discípulo a quem Jesus amava, estava reclinado ao lado Dele” João 13:23



Em seu evangelho, João não cita seu nome, retrata-se apenas como “aquele a quem Jesus amava”. Jesus amava a João mais que os demais discípulos? Nessa expressão João não se colocava acima dos demais, mas sim, demonstra com convicção o amor de Jesus por ele.  

Certa vez, ouvi uma pregadora dizer “Eu não sei quem você é, mas eu sou a filha preferida de Deus”. Céus! Como aquela frase ecoou de forma incômoda aos meus ouvidos. No momento cheguei a pensar “Que abusada!”. Tempos depois em uma oração de petição falava com o Senhor “Paizinho amado, sou eu a tua filha preferida quem clama”. De repente, engoli em seco e recordei de imediato do fato que houve na pregação mencionada e pensei “Putz, tornei-me abusada também”.  

Abuso? Que nada! Entendi que o nome disso é intimidade, é saber quem você é em Cristo, é reconhecer o seu valor para Deus. Muitas pessoas perderam o seu senso de valor porque não sabem o que elas representam para Cristo. Quando reconhecemos o sacrifício de Jesus na cruz e o aceitamos como Senhor e Salvador de nossas vidas tomamos a consciência do preço pago por nós, do sangue derramado por nossa liberdade. Jesus quando olhou para Jerusalém chorou (Lucas 19:41). Ele sabia da paz que pertencia aquele povo, quem melhor que o filho pra conhecer o coração de um pai (Mateus 11: 27). Jesus sabia do amor de Deus por aquela nação, e seu coração entristeceu porque eles estavam com o coração e os olhos fechados para receber e entender o Reino e o amor de Deus. Criam na vinda do Messias, mas não receberam a Jesus. Eles tinham olhos, mas não conseguiam ver, tinham ouvidos, mas não conseguiam ouvir, não entenderam o cumprimento da profecia das Escrituras que asseguravam conhecer.  Ainda hoje muitos vivem na cegueira espiritual, conhece a palavra, mas ela não penetra em seus corações, pois creem em Jesus, mas não o reconhecem, dizem que Ele é o mesmo ontem, hoje e sempre, mas duvidam que Ele ainda hoje opera milagre, cura e restauração.


Deus hoje te chama pra buscar suas próprias experiências com Ele. Ouvir testemunhos é muito bom e edificante, mas Ele quer que você testifique os seus. O salmista no Salmo 23, diz que o bom pastor “prepara uma mesa”, uau, quanto amor e atenção para conosco! E, ainda “perante os nossos inimigos”, oh, que cuidado! Ele não permite que enfrentemos o mal de qualquer maneira, Ele mostra ao inimigo que não somos órfãos neste mundo, tão pouco ovelhas sem rebanho, somos do seu pasto, somos os filhos preferidos de um pai bondoso e misericordioso que nos acompanha em todos os nossos passos mesmo que estes percorram pelo vale da sombra da morte.

Quando criança tinha um complexo de inferioridade por conta do meu tamanho, se alguém me chamasse de “Aninha” ou “Paulinha” eu corrigia de imediato “Aninha, não! O meu nome é Ana Paula!” embora muitos insistiam em convencer-me de que se tratava de uma forma carinhosa de me chamar, eu me irritava bastante, pois aquele diminutivo era ofensivo, era como que soasse aos meus ouvidos um nome apenas: “a baixinha”, o que não me agradava nem um pouco. Esse complexo foi resolvido parcialmente quando minha mãe me autorizou a usar salto alto, com isso ganhei  uns centímetros a mais de confiança e de segurança. Mas foi quando descobri o significado do meu nome “Ana – cheia de graça, abençoada” e “Paula que vem de Paulo – pessoa de baixa estatura” que me veio a revelação: “Meu Deus! Sou abençoada e pequena até no nome”. Em Isaias 49:1 está escrito “O Senhor me chamou desde o ventre, desde as entranhas de minha mãe fez menção do meu nome” o profeta diz também “Eu te remi, chamei te pelo nome, tú és meu” (Isaías 43:1). Deus já sabia qual seria o meu tamanho e O imagino chamando-me amorosamente de “Pequena Abençoada”, que complexo fica perto de um amor tão grande assim?! Eu não sei quem você é, mas eu sou a Pequena Abençoada do Senhor! 

Não se amolde ao padrão desse mundo, renove sua mente, liberte-se de seus complexos, de seus traumas e das feridas que lhe acompanha. Experimente Deus, experimente do Seu amor, busque Sua identidade em Cristo, viva em Sua presença e desfrute do melhor de Deus ainda nesta terra.   

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