quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Um ano detox


Se pedirem para descrever em uma palavra o meu ano de 2015 com certeza seria: “desintoxicação”. No dicionário significa “eliminar os efeitos de uma intoxicação em (alguém ou si mesmo) / tratamento destinado a eliminar os tóxicos e a reparar as desordens que eles provocaram / ação de eliminar o que influencia insidiosamente pessoas”.  Oh, não estava refém de substâncias tóxicas e buscando libertar delas, se bem que, este ano foi o ano onde me privei de coisas das quais eu tinha vício, mas estão relacionadas à alimentação. Mas não foi somente neste contexto que houve necessidade de uma intervenção “desintoxicológica”, este foi de fato o ano do desapego, de limpeza, de retirar o excesso e reparar a desordem provocada por anos de escolhas erradas.

Toda ação nos leva às suas consequências. Lamentar não vale, corrigir a rota e aprender com o que foi vivido, isso sim, vale muito! Mudanças trazem grandes abalos (ou é só comigo que isso acontece?), escolher um caminho é renunciar outro, e, desde que escolhi o “Caminho da Verdade e da Vida”, venho experimentando renúncias todos os dias para prosseguir seguindo Aquele a quem entreguei a minha vida, Meu Senhor e Salvador Jesus. E é Ele quem vem direcionando o que deve permanecer e o que deve ser eliminado em mim, um “personal” para todas as áreas da minha vida, sendo assim, a Ele entrego toda honra e glória por cada vitória particular que venho obtendo ao longo desses “quase” três anos de conversão. É bom quando as pessoas em nossa volta testemunham a nossa mudança e o quanto elas tem visto o Espirito Santo em nós.

Mas as maiores guerras e também as maiores vitórias, somos nós mesmos que, embora não compartilhamos com o próximo, testemunhamos em nosso íntimo com Deus. E essas vitórias têm sido as mais importantes na minha caminhada cristã, pois foram mudanças muito profundas, mas que tem trazido benefícios visíveis em minha vida, embora muitos nem sequer imaginem o caminho que foi percorrido. Quando não entendemos acerca de níveis de guerra e somos recrutados, enchemos a nossa bagagem com coisas desnecessárias, mas no decorrer do caminho, tudo aquilo pesa tornando se um jugo impossível de se carregar e então começamos a reduzir o peso, e seguimos adiante, mas à frente nos deparamos com outra necessidade de checar a bagagem e mais coisas são retiradas. Até que chega num momento em que temos a lucidez de perguntar a quem é mais experiente que nós, ao nosso General, o que de fato precisamos para seguir adiante, e, então jogamos toda a bagagem fora, quando notamos que nada daquilo que trouxemos tem valor algum nessa nova jornada.


E foi fechando uma mala bem grande com algumas coisas que havia separado para doação que me veio o título deste post “um ano detox”. Quando cheguei nesta cidade recebi uma profecia, na visão eu estava com malas grandes e pesadas, posteriormente me encontrava com sacolas na mão e a voz daquela mulher de Deus me dizia: “O que tem nessas sacolas são muito mais importante para você do que tem na mala”. De fato, tem permanecido em mim o que é mais importante e valioso, os excessos Ele levou sobre Si. O ano nunca vai ser diferente se continuarmos iguais, querer sentir coisas novas, com o coração contaminado por sentimentos tóxicos, carregando jugos e pesos que não nos pertencem. “Não vos lembrei das coisas passadas, nem considereis as antigas” assim diz o Senhor em Isaias 43:18.  

Eu não sei como foi o seu ano de 2015, talvez você precisa de um “detox” na sua alma, na sua vida espiritual ou profissional. Não guarde mais dentro de si coisas tóxicas que vem lhe fazendo mal, “desintoxique” e, não precisa esperar o dia 1º de janeiro de 2016 para fazer isso, não deixe para amanhã o que se pode começar ainda hoje! Que Deus lhe abençoe e que 2016 possa ser o ano da consolidação das promessas de Deus em sua vida, pois essa é a certeza que tenho em meu coração! 

Paulo César Baruk - Tudo igual 

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Comida de bebê também pode ser comida de verdade


Foto: Ranna Melo 


Ela chamou-nos a atenção com um de seus álbuns no facebook, Ranna Melo começou a compartilhar as refeições que prepara a seu filho Benício, de um aninho, em um álbum intitulado Menu Baby Beni em sua rede social. Ela conta que depois de uma experiência frustrante no processo de introdução de alimentos sólidos à sua filha mais velha, Isabela hoje com sete anos, que teve muita rejeição à alimentação devido ao refluxo (doença que acontece devido a imaturidade do trato gastrointestinal superior ou quando o bebê tem alguma dificuldade de digestão, intolerância ou alergia ao leite ou algum outro alimento), Ranna optou por fazer diferente com o filho mais novo: “Antes eu achava que comida de bebê tinha quer ser aquela mesma comidinha de sempre, verdurinha amassada com feijão, entre outras receitas tão conhecidas. Comecei a me questionar o porquê que a comida de bebê não podia ser comida de verdade” relata Ranna que pesquisou, estudou e conversou com amigos nutricionistas e então passou a fazer pratos de adultos com ingredientes adaptados para o seu filho.

Em seu blog “Maternando! Ponto Final” ela relata um pouco da sua história nas duas gestações e conta também sobre o seu dia a dia com seus dois filhos e, claro compartilha suas deliciosas receitas. Ao blog “De salto no mercado” confidenciou dicas de como incrementar as refeições de nossos filhos, ela assegura ainda que é possível sim, fazer pratos saudáveis e requintados com alimentos mais baratos e comuns do nosso dia a dia. Ranna disse que procura associar sabor, textura e ingredientes naturais e garante que esses são itens indispensáveis para o sucesso das receitas “Busco aliar verduras e frutas da estação que geralmente são mais acessíveis. Outra saída também é criar um estoque de produtos naturais. Por exemplo, sei que o tomate teve uma alta nas ultimas semanas. Mas sempre tenho uma grande porção do molho natural feito por mim mesma congelado no meu freezer. Isso além de facilitar as criações dos pratos do dia, economizo bastante”.

Criteriosa na formulação do cardápio do baby Beni, que vai de escondidinho de carne com abóbora, estrogonofe de carne sem creme de leite, panqueca de beterraba e abobrinha, hambúrguer de abobrinha, cenoura, chia e aveia, macarrão com creme de ricota caseiro, entre outros, Ranna disse que não fez nenhum curso de gastronomia, mas que faz pesquisa e busca incrementar as suas receitas. Às mães que trabalham fora de casa e que não têm disponibilidade de tempo para dedicar diariamente no preparo das refeições de seus filhos, ela dá dicas: “Eu, por exemplo, quando sei que a semana será agitada preparo as papinhas e congelo em potes de porções reduzidas para serem consumidos ao longo da semana. Muitas pessoas ainda possuem dúvidas quanto aos alimentos congelados, mas vale ressaltar uma diferença: aqui estamos falando de alimentos naturais, ou seja, sem conservantes, que são previamente cozidos e congelados por um prazo de no máximo um mês” pontua Ranna que afirma ainda que é possível preparar um prato nutritivo e saboroso e congelar e depois servir a crianças como se o alimento estivesse fresquinho: “Quanto mais baixa a temperatura, maior a certeza de que o alimento não estragara. Procure congelar em pequenas porções e sempre que descongelar, não volte a congela-la. Você pode manter o alimento descongelado na geladeira por até 24 hs. Não congele o que sobrar. Antes de congelar esterilize os potinhos plásticos. Sempre use potinhos plásticos ou saquinhos próprios para freezer. Jamais congele ovos com casca, nem iogurtes, creme de leite, ou cremes em geral feito com leite ou maisena e queijos”.

Dos pratos mais indicados, ela disse que gosta dos mix de sopas e caldos. Verduras no vapor que podem facilmente virar ingredientes para pratos rápidos. Cubinho de purês de aboboras, ervilhas, feijão ou/e mandioca, passados no processador ou peneira e congelados em forminhas de gelo. Carnes e frangos podem ser congelados depois do preparo. Outra dica da Ranna é o preparo de hamburguinhos naturais com legumes crus ralados como cenoura e beterraba, acrescentados aveia, linhaça e ovo: “Se ainda sentir que não deu liga você pode usar farinha de trigo integral. Acrescente Sal a gosto, salsa e pronto. Depois é só fazer bolinhas e amassar em formato de hambúrguer e congelar”.  Ela compartilha também uma receitinha de papinha doce: “Cozinhe peras e maçãs sem cascas em um pouco de água com uma canela em pau ate que forme uma calda. Não cozinhe por mais de 15 minutos pra não perder nutrientes. Depois amasse e congele. Você pode servir assim mesmo, ou fazer um rápido smootie no liquidificador com bananas e iogurte natural. Essa é uma receita ideal para dias mais quentes” finaliza Ranna.


Se você quer conhecer outras receitas da Ranna Melo é só acessar o seu blog “Maternando! Ponto Final.” no endereço: www.maternandopontofinal.blogspot.com.br e também a sua página no facebook:https://www.facebook.com/rannaariel.melo/media_set?set=a.1006982392665919.1073741831.100000625048157&type=3 

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Não enterre o seu talento




Há mais de um ano que reativei esse meu blog, ele ficou mais de quatro anos sem atualização. Gostaria de compartilhar com vocês o que me fez retornar com os posts, foi uma experiência que tive com Deus e que ainda hoje fala muito forte ao meu coração. Estava em uma das minhas primeiras aulas da Escola de Dons 3 D na igreja que congrego aqui em Palmas (Igreja Internacional da Renovação).  O professor perguntou à classe quais dons cada um tinha e pediu um a um para que citasse-os. Quando chegou a minha vez, sorrindo respondi ao mestre: “Ah, eu não tenho dom nenhum! Mas bem que gostaria de ter o dom de cozinhar bem, de disciplina e organização (e comecei a citar os dons que desejava ter)”. Pois bem, a aula finalizou e retornei para casa, mas estava com algo afligindo o meu coração. Naquela mesma noite enquanto lia e meditava na palavra de Deus, o Senhor conduziu-me a “Parábola dos Talentos” (Mateus 25:14-30).

A parábola conta a história de um homem que antes de viajar chamou os seus servos e distribuiu os seus bens. A um foi dado cinco talentos, a outro, dois e ao terceiro, um talento, a cada um foi distribuído segundo a sua capacidade e depois ausentou-se para longe. Depois de um tempo, o senhor retornou e foi tomar contas com seus servos dos talentos que tinha lhes dado. O que havia ganhado cinco, multiplicou, adquirindo mais cinco, o que havia ganhado dois talentos, também dobrou a sua quantidade. A ambos, o Senhor respondeu-lhes: “Muito bom, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei, entra no gozo do seu Senhor”. Porém o terceiro servo, quando perguntado pelo seu Senhor sobre o que havia feito com o talento, respondeu-lhe: “Senhor, eu conhecia-te, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste; E atemorizado, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu”. (Mateus 25:24-25). O senhor o chamou de servo mau e negligente e tomou o talento dando ao que havia recebido cinco e duplicado o valor. “Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância, mas ao que não tiver até o que tem ser-lhe-á tirado” (Mateus 25:29).  Ao finalizar essa leitura o Espirito Santo confrontou-me: “O que você tem feito com os dons que eu te dei? Você tem pedido outros dons, mas, tem enterrado o que já recebeu!”.

Nessa parábola vimos que Jesus disse que o senhor distribuiu os “seus bens”, os dons que temos são de Deus, e Ele disse ainda mais “a cada um foi dado segundo a sua capacidade”, ou seja, Ele sabe que temos condições de prosperar naquilo que Ele nos entregou. Acontece que muitas vezes não vemos nossas habilidades como dons, como um bem valioso que Deus nos deu e ficamos querendo fazer coisas que não é da nossa competência (não que não podemos conseguir, mas que não foi o que Deus confiou a nós). O terceiro servo não teve a mesma pro atividade dos demais, temeu fracassar e ainda tentou justificar sua atitude atribuindo à dureza do seu senhor. Com isso ele não somente demonstrou não conhecer a quem servia como também demonstrou ingratidão, não reconhecendo como benção o que havia recebido. Os demais, o senhor chamou-lhes de “servos bons e fieis” e convidou-lhes a se alegrar nEle, ou seja o Senhor é glorificado com tudo o que fizermos. Deus se alegra quando prosperamos naquilo que Ele nos dá, Ele se alegra quando rompemos as nossas limitações e nos empenhamos em frutificar o que foi entregue em nossas mãos.

“Foste fiel no pouco e no muito te colocarei”, talvez o Senhor espera somente a sua fidelidade no pouco que Ele tem te entregue para lhe colocar onde tanto deseja, mas se você não cuida do pouco que recebeu porque o Senhor lhe confiaria grandes projetos? Essa parábola ainda hoje fala muito comigo, e em todas as áreas da minha vida. Resolvi usar os meus dons para Deus, para manifestação de Sua glória. 1 Timóteo 4:14 diz: “Não despreze o dom que há em ti”. Mas esses talentos não referem-se apenas a dons espirituais, habilidades manuais, mas a tudo o que recebemos de Deus, a nossa casa, a nossa família, o nosso ministério. Tantas coisas que recebemos e deixamos “enterrados”, não reconhecendo como um bem, algo valioso vindo de Deus para cuidarmos. Mas a parábola é clara quando diz que o senhor daqueles servos passando um tempo retornou e fez contas com eles. Se o Senhor voltasse hoje como você seria chamado por Ele: servo bom e fiel, ou, servo mau e negligente? Vamos meditar um pouquinho!

Shalom! Graça e Paz! 

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Onde os olhos não conseguem alcançar

Foto: Internet


Imagine você recebendo uma ordem para que saia com a sua família de sua casa e da cidade onde mora e siga viagem sem saber a direção. Você deverá fixar moradia na cidade onde lhe ordenarem. Loucura?! Imagine-se então casado sendo você e sua esposa já avançados em idade, ela sendo estéril e já não tendo mais os costumes das mulheres, e vocês recebem a notícia de que terão uma grande descendência.  Você deve estar pensando que é muita loucura junta. E de fato, é. Mas a palavra de Deus diz que “a loucura de Deus é mais sábia do que os homens” (I Coríntios 1: 25).

Foi assim com Abraão e Sara, o Senhor disse que ele deveria sair de sua terra e de perto de seus parentes e ir a um lugar que Ele lhe ordenasse. Abraão, que antes do Senhor mudar-lhe o seu nome chamava-se Abrão, obedeceu. Montaram acampamento no lugar onde o Senhor determinou e ali foi próspero. Mas a segunda promessa levou-se um tempo, muitos devem pensar que deveria ser mesmo um pouco mais complicada, pois como Sara poderia engravidar sendo estéril e idosa. À Deus todas as coisas são possíveis. O esforço do Senhor é o mesmo para efetuar qualquer milagre. Ele mesmo disse a Abraão: “Haveria coisa alguma difícil ao Senhor? Ao tempo determinado tomarei a ti por este tempo da vida, e Sara terá um filho” (Gênesis 18:14).

Abraão creu no Senhor e o Senhor o honrou. Isaque, o filho da promessa nasceu e Abraão tornou-se patriarca de uma geração que se multiplica até os dias de hoje. Eu não sei se Abraão compartilhou com as pessoas em sua volta, com os seus criados acerca da promessa de Deus À sua vida, caso tenha compartilhado, eu imagino eles rindo dele. Afinal, até Sara sorriu quando ouviu o anjo dizer a seu esposo que ela lhe daria um filho, imagine os demais. Essa situação não é diferente conosco. Quantas promessas o Senhor lhe fez que ainda não se cumpriu, talvez você tenha compartilhado com amigos e familiares e até se envergonham diante deles, pois o tempo vem passando e nenhuma delas se cumpriram.

Deus não age no nosso tempo e nem a nosso modo. “Como pensei, assim sucederá e como determinei assim se efetuará” (Isaías 14:24) assim diz o Senhor. O tempo é Dele, a Palavra também. Ele é fiel e cumpre, não temos porque não confiar. Não questione e nem cobre ao Senhor. Ele sabe todas as coisas. Sara e Abraão tiveram que ser tratados pelo Senhor antes de ver a promessa se cumprindo. O Senhor tratou na personalidade de ambos e inclusive trocou-lhes os nomes. Antes de ficar ansiosa porque você ainda não pode contemplar a promessa se cumprindo, repare no que o Senhor vem fazendo em sua vida, note as mudanças que Ele tem efetuado, e a partir de então, você poderá ter uma noção se a promessa está prestes a se cumprir ou não. E assim você irá crescer em fé. “Ora a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem” (Hebreus 11:1). E pro ela que alcançamos testemunho, pois Deus age na vida daquele que nEle crê e confia. Não limite a sua visão à seus olhos físicos, contemple o sobrenatural de Deus exercitando a sua fé e passe a enxergar além do que os seus olhos podem ver.


terça-feira, 22 de setembro de 2015

21 dias andando com Jesus




Não O deixe ir
Leitura bíblica: Lucas 24

Esse é o último dia do propósito “21 dias andando com Jesus” com o intuito de crescer em intimidade com o Senhor. Em 21 dias muita coisa pode acontecer, talvez você tenha passado por tribulações e situações as quais lhe fizeram duvidar da presença dEle em sua vida. A leitura da devocional de hoje fala de uma situação parecida. Dois discípulos no caminho do povoado de Emaús estavam andando cabisbaixos e tristes, pois haviam recebido a notícia de que o corpo de Jesus não estava no sepulcro. Embora eles soubessem da profecia de que Ele ressuscitaria no terceiro dia, eles deixaram ser consumidos pela dor e tristeza. Eles seguiam andando e lamentando entre si quando Jesus aproximou-se deles e perguntou-lhes sobre o que falavam. Assustados pelo fato “daquele homem” que lhes acompanhavam não saber acerca do que estava acontecendo em Jerusalém, uma vez que a morte de Jesus era o assunto comum entre todos, eles foram lhe falando do que havia acontecido, sobre Jesus, sobre o que Ele havia feito, sobre a Sua morte, e agora sobre o sepulcro que encontrava vazio.

Chegando ao lugar onde iriam pousar, os discípulos interromperam a caminhada. Jesus fez como se fosse seguir viagem, e os discípulos convidaram lhe para que passasse a noite e ceasse com eles, pois era tarde para continuar na estrada. Jesus aceitou e sentou-se à mesa com eles. “E aconteceu que, estando com eles à mesa, tomando o pão, o abençoou e partiu-o, e lhe deu” (Lucas 24:30). Então nesse momento os seus olhos foram abertos e eles reconheceram Jesus, que desapareceu logo em seguida. “E disseram um para o outro: Porventura não ardia em nós o nosso coração quando, pelo caminho, nos falava, e quando nos abria as Escrituras?” (Lucas 24:32).

Os discípulos estavam tristes, pois, Jesus era a promessa da libertação do povo de Israel, mas naquele momento, Ele encontrava-se morto e o seu corpo ninguém sabia onde estava. Eles ficaram presos à circunstância e esqueceram-se da promessa. Eles não entendiam que a libertação deles não era de soldados romanos ou dos perseguidores que maltratavam a nação de Israel, mas sim, uma guerra espiritual, Jesus veio ao mundo para resgatarmos das mãos de Satanás e seus demônios que tomaram o domínio da vida do homem com a entrada do pecado no Jardim do Edén. Eles olharam tanto à suas dores e desespero por não obter respostas que nem notaram a presença do Mestre. O Senhor durante o trajeto falou acerca das escrituras de um modo que ninguém falara igual, e estes mesmos homens que andaram com Jesus durante o Seu ministério na terra não O reconheceram, somente ao sentar-se e presenciarem um gesto tão comum de Jesus quando estavam em seus momentos de comunhão com seus discípulos: dando graças e partindo o pão.

Os discípulos estiveram o tempo todo com Jesus e lamentando a falta de Jesus. Isso soa familiar? Quantas vezes você se queixou da ausência de Jesus estando Ele do seu lado. Quantas vezes diante das circunstâncias você duvidou da promessa dEle à sua vida, mesmo Ele estando ao seu lado liberando palavra de coragem para lhe fortalecer.  Você se isolou em sua dor e no seu desespero e não contemplou a presença e o cuidado do Senhor contigo. Recordo –me de algumas experiências em que recebi revelações do Senhor de situações as quais eu passei antes da minha conversão, momentos dolorosos, momentos  desesperadores, sem ter ninguém ao meu lado, e o Senhor revelou-se presente. Certa vez perguntei-Lhe: “O Senhor estava lá?”. O Senhor respondeu: “Sim! Estava esperando você me entregar a sua dor e olhar para mim”.

Não feche os seus olhos para a vida, não isole no problema que você está enfrentando. Confie e creia que o Senhor está do seu lado e espera que você entregue o seu fardo a Ele. “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mateus 11:28-30). Jesus ressuscitou, não está preso num madeiro e tão pouco num sepulcro. Ele vive, Ele reina, subiu aos céus, mas o Espírito Santo desceu para ficar conosco. Sendo assim, Ele está conosco e pode ser muito mais que uma companhia, pode ser um Pai, um amigo, um mentor, aquele que vai nos conduzir a mais próximo de Deus. Esse propósito se encerra aqui, mas você pode escolher se O deixará ir ou se O convidará para fixar moradia em sua casa, em sua vida.  Se andar com Jesus por 21 dias foi tão bom, imagine por toda a sua vida e também na eternidade? Converse com o Senhor, em oração, entregue-se por inteiro a Ele, consagre sua vida a Ele e deixa esse Bom Pastor te conduzir. Que o Senhor abençoe sua vida, sua casa e toda sua família. Que a semente que foi plantada em seu coração nesses 21 dias possa frutificar e possa fazer diferença em sua vida. Que você possa crescer em graça e sabedoria que vem do Alto para que não seja apenas recebedor das bênçãos e da Palavra de Deus, mas seja um abençoador nesta terra, um soldado do exército do Senhor para propagar o Seu evangelho e disseminar o Seu amor.


*As devocionais do blog são atualizadas as segundas-feiras. Continue acompanhando-nos! Graça e Paz!   

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

21 dias andando com Jesus



Vá pra cruz!
Lucas 22 e 23

Compartilho o testemunho de uma experiência que tive certa vez. O Espírito Santo ministrou ao meu coração para que eu conversasse com uma pessoa acerca de uma situação que ela e sua família viviam. Desde então, estive em oração para que o Senhor confirmasse e preparasse o lugar e o momento certo. Deus proveu, e eu em obediência falei com a pessoa. Mas para minha tristeza, ela foi muito rude comigo, usou de palavras que fez me sentir humilhada. Fui embora para casa extremamente chateada e furiosa e então questionei ao Senhor, o porquê dEle ter me pedido para fazer aquilo sabendo que eu seria humilhada daquela forma. Lembro-me do Senhor ter tocado em meu coração para perdoá-la simplesmente, e, orar por ela e sua família, pois ela retornaria e iriamos conversar. Dias depois ela retornou e conversamos sobre o assunto, e ela confidenciou a guerra pela qual passava e reconheceu que o Senhor havia mesmo falado com ela naquela noite.  

Isso foi o que aconteceu, mas antes da história desenrolar, após demonstrar ao Senhor a minha chateação pela forma como fui tratada por estar ali em obediência a Ele, fui muito ministrada no meu momento devocional. Ao ler a bíblia e deparar com as perseguições sofridas pelos servos do Senhor, as pedradas, e, o próprio sacrifício de Jesus na cruz do calvário, senti-me tão constrangida, pois nada daquilo que eu julgara ser “humilhação” era de fato uma “humilhação” se comparada aos mártires da fé que definitivamente “negaram-se a si mesmo e tomaram a sua cruz”. Vi que precisava negar o ego e o orgulho, e tomar a minha cruz. Quando decidimos andar com Jesus devemos ir aos lugares onde Ele anda e não nos lugares onde nós desejamos, isso inclui, a cruz, a crucificação, a morte.

A leitura de hoje é sobre a morte e crucificação de Jesus. Tenho em mim que a saga de Jesus (da condenação à consumação) deveria ser lida diariamente para que pudéssemos aprender a esvaziarmos de nós e a carregar a cruz todos os dias. Jesus veio em carne e sangue, logo, era um homem, era humano, mas o que sabemos da vontade de Jesus, de seu íntimo? O que vimos foi Ele sempre fazendo a vontade do Pai. O único momento que Ele expôs Sua vontade, o seu desejo de não tomar daquele cálice de sofrimento, ainda assim disse: “Pai se queres, passa de mim este cálice; todavia que não faça a minha vontade, mas a tua” (Lucas 22:42). Com essa afirmação Jesus demonstrou medo, pois sabia o que lhe aguardaria, mas Ele estava firmado no propósito do Senhor a ponto de alinhar a Seu corpo, alma e espirito à vontade de Deus “pois eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, mas a vontade daquele que me enviou” (João 6:38).

Se queremos permanecer andando com Jesus devemos ir aos lugares que Ele anda, inclusive irmos à cruz, a morte. Muitas coisas precisam ser crucificadas em nossas vidas para serem mortas e enfim experimentarmos a ressureição em Cristo, a verdadeira conversão no Senhor. Os discípulos andaram com Jesus durante o Seu ministério na terra, ao seu lado viram-no operar milagres e anunciar as boas novas. Com Jesus estiveram em tribulações, alegraram-se em festas e estiveram em comunhão antes de sua morte. Na noite que antecedeu a crucificação de Jesus, estiveram todos na mesa para a última ceia, antes, foram purificados ao terem seus pés lavados pelo próprio Mestre. Mas na hora em que Ele foi para cruz, quantos deles estiveram com Jesus? Todos o abandonaram e o deixaram (Mateus 26:56). Pedro que olhava de longe, quando questionado se era um dos que andavam com Jesus, O negou três vezes. É na cruz que vemos  como é o nosso relacionamento com Deus. Pedro arrependeu-se e depois que ficou cheio do Espirito Santo não somente não negou ao Senhor como morreu por Ele, crucificado de cabeça para baixo, pois não se achava digno de morrer como o Redentor.

Talvez você pensa o porque de ter compartilhado o meu testemunho e o considere bizarro perto de tantas histórias de verdadeiros mártires da fé.  Essa experiência me mostrou a imaturidade espiritual a qual eu tinha (e ainda tenho), e pude vê-la também em uma porção de gente, que também se irrita quando a direção de Deus não lhe convém. O nosso exercício de renúncia começa no pouco e só então estaremos aptos para o muito. Se a resistência de uma pessoa a quem falamos nos incomodar, teríamos nós coragem e ousadia para morrer por não negarmos a Jesus. Entendo que o Senhor permite muitas situações para provarmos e principalmente provar a nós mesmos o quão distantes da cruz estamos.  

Mas cabe a nós reconhecermos aquilo que Ele nos mostra para andarmos alinhados a Ele e enfim, alinharmos por completo à cruz, corpo, alma e espirito. A caminhada é longa, mas Ele sempre estará conosco a não ser se nós O negarmos, “Portanto qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que estás nos céus. Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei também diante de meu Pai, que estás no céus” (Mateus 10:32-33). Quando não O obedecemos negamos ao Senhor, quando não O reconhecemos, O negamos também, se em atitudes tão simples nos acovardamos, quem nos dá segurança de que em uma situação extrema não O negaremos ao também. A cruz nos dá essa segurança, mas, só se estivermos andando em direção dela.  

Estamos em nosso penúltimo dia do propósito “21 dias andando com Jesus”, e a pergunta é: “Você quer continuar a andar com ele? Talvez os próximos 21 dias seja um percurso com uma cruz pesada nas costas. Ainda assim, quer caminhar ao Seu lado?”. Que essa palavra gere arrependimento, renúncia e transformação em nosso coração, em nome de Jesus. E que possamos mudar as nossas orações de “eu quero” para “o que Tu queres” e possamos dizer juntos “O que é importante para ti Senhor, é importante para mim”, negando a nós mesmos.


domingo, 20 de setembro de 2015

21 dias andando com Jesus



Foto: Internet


Servo útil ou inútil, como assim?

Leitura bíblica: Lucas 17

Até aqui temos caminhado com Jesus, espero que você esteja no caminho da obediência e da santidade, buscando ao Senhor em jejum, oração e leitura da bíblia. É impossível andar com Jesus e não querer uma vida diferente. Mas será que tudo isso é o suficiente? Isso sem dúvida é atributo de todo cristão, é dever. Mas teríamos diante do Senhor algum reconhecimento por fazer o que é de fato a nossa obrigação?  

Meditamos nessa parábola: “E qual de vós terá um servo a lavrar ou a apascentar gado, a quem, voltando ele do campo, diga: Chega-te, e assenta-te à mesa? E não lhe diga antes: Prepara-me a ceia, e cinge-te, e serve-me até que tenha comido e bebido, e depois comerás e beberás tu? Porventura dá graças ao tal servo, porque fez o que lhe foi mandado? Creio que não. Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos somente o que devíamos fazer” (Lucas 17:7-10).


Servo inútil é aquele que faz apenas o que deve ser feito. Mas hoje o Senhor nos convida a dar-nos mais a Ele, a nos entregarmos mais, a buscar mais intimidade. A sair dessa zona do conforto cristã, onde a busca ao Senhor tem se tornado um ritual e não um relacionamento prazeroso. Como o Senhor tem recebido o nosso serviço? Ele tem se agradado com a forma como estamos nos dedicando a Ele? Ele tem se alegrado com nossas orações, nossa adoração e nosso louvor? Vamos meditar nisso! Queremos a excelência de Deus em tudo, mas nós temos dado a nossa excelência a Ele? Que o Espírito Santo nos leve a uma intimidade de excelência com o Senhor, a um crescimento em temor e um quebrantamento perante a Sua face. Adore a Ele nesse domingo! Dê o seu melhor louvor e sua melhor adoração, faça propósitos novos com o Senhor! Coisas que você nunca fez passe a fazer! Surpreenda ao Senhor com a sua busca! Surpreenda-se na sua busca! Ele te fez para se relacionar com Ele! Graça e Paz!   

sábado, 19 de setembro de 2015

21 dias andando com Jesus



Como acrescentar a fé
Leitura Bíblica: Lucas 17

Esse foi o pedido dos discípulos a Jesus. Ele respondeu-lhes: “Se tivésseis fé como um grão de mostarda, diríeis a esta amoreira: Desarraiga-te daqui, e planta-te no mar; e ela vos obedeceria” (Lucas 17:6). Muitas pessoas pensam que é necessário um pouco de fé para contemplar o agir de Deus, mas, nessa passagem Jesus compara a fé “como” um grão de mostarda e não “do tamanho” de um grão de mostarda. Uma semente só tem utilidade se for plantada para semear e produzir novos frutos. Uma semente plantada, germina, cresce tornando – se uma frondosa arvore, dá sombra e depois produz frutos. Assim deve ser a nossa fé, deve ser investida e aos poucos irá crescendo. A medida que colocamos nossa fé em Deus e contemplamos o seu agir, a nossa fé aumenta cada vez mais, quanto mais experiências com Deus, mais fé temos nEle.

Mas os discípulos queria que Jesus aumentasse a fé deles, como se fosse um copo vazio que fosse transbordado com a água vinda de uma jarra. A fé deve ser exercitada em nós, em nosso coração, mente, alma e espírito. Devemos crescer em fé como se subíssemos uma escada, mudar de nível, tornar-se estável em Deus e crer somente. “A fé vem pelo ouvir, e o ouvir vem pela palavra de Cristo” (Romanos 10:17). Se você se dipuser a ler a bíblia e meditar nela você terá a sua fé aumentada, pois, o que mais vemos nessas páginas são histórias onde o favor e a gloria de Deus foram manifestas na vida daqueles que creram nEle. Por acaso o Deus de Nóe, Abraão, Isaque, Jacó, Moisés, Josué, Daniel, Davi é diferente do nosso Deus? A palavra diz que “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e sempre”.


Já que estamos andando com Jesus, vamos aprofundar a nossa fé, não vamos sufocar a nossa fé, muito pelo contrário, peçamos a Ele que retire de nós, de nossa volta tudo o que impede que essa sementinha cresça e nos leve a um nível mais profundo de fé nEle. Neste sábado, teste a sua fé, tente não queixar de nada e em qualquer situação que por ventura surgir dúvida ou incredulidade sobre o agir e a provisão de Deus repita em voz alta: “Jesus está comigo. Eu tenho fé nEle e creio em Tua provisão!”.  A fé é o botão de “start” que você aperta autorizando Deus agir! Graça e Paz! Bom sabadão! 

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

21 dias andando com Jesus



Um lugar de tormento

Leitura Bíblica: Lucas 16

Muitos vivem como se o inferno não existisse, ou, até creem em sua existência, mas tem ignorado. A leitura de hoje revela que quando esteve na terra, Jesus mencionou acerca dele e através de uma parábola nos alertou quanto à conduta que devemos ter para não tê-lo como nossa morada eterna. A parábola conta a história de um homem rico que vivia com muita esbórnia. Havia também um mendigo cujo nome era Lázaro que ficava em sua porta e se alimentava das migalhas que caíam de sua mesa. Esse mendigo morreu e foi levado ao céu pelos anjos, e o homem rico que também morreu, porém foi para o inferno. Estando ele em tormento no inferno, ergueu os olhos e viu de longe, Abraão e junto dele, o mendigo Lázaro. O homem clamou misericórdia a Abraão, para que Lázaro molhasse a ponta do seu dedo com água e fosse colocar em sua língua para refrescá-la.

Abraão respondeu-lhe: “Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado. E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá”. O homem rico temeu por sua família e pediu a Abraão que mandasse Lázaro a sua casa contar onde ele estava e o que ele estava perecendo para que sua família não fosse parar naquele lugar também. Abraão disse lhe que estes deveriam ouvir os profetas. Mas o homem rico insistiu: “Mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam”. Porém, Abraão lhe disse: “Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite”.

Essa parábola foi escrita há mais de dois mil anos e ainda hoje ela é muito válida. A forma como muitos têm vivido suas vidas como se não tivessem de prestar contas de seus atos. Muitas pessoas têm vivido e curtido os seus dias como se essa vida, este mundo fosse tudo o que existisse, sem sequer preocupar com o que acontecerá conosco após a morte. Enquanto profetas se levantam e declaram: “É chegado o Reino de Deus! Arrependam-se!” ou “Jesus está voltando”, muitos fazem deboche ou até mesmo ignoram, fingindo nem ouvir. Essa parábola nos exorta a pensar na forma como temos vivido aqui na terra, na forma de amar e nos relacionarmos com o próximo.

Muitas vezes envolvemo-nos a desfrutar do que temos, das bênçãos concedidas a nós nessa vida e ignoramos as necessidades do próximo. Lázaro mendigava migalhas e se alimentava delas, o homem rico no inferno mendigava migalha também, pedia apenas um dedo molhado para refrescar sua língua. Mas tinha uma diferença na situação de ambos, às necessidades de Lázaro poderiam ser supridas pelo homem rico, uma vez que tinha tanto, a ponto de viver uma vida desregrada. Já às necessidades do homem rico no inferno não cabia a Lázaro atender, pois como mencionou Abraão na parábola, havia um “abismo” entre eles, muito maior que o abismo social que os afastavam aqui na terra.

Ali nada mais poderia ser feito, ao contrário de alguns ensinos antibiblicos do catolicismo acerca da existência do purgatório, não existe um lugar de “re-teste”, somos julgados por nossos atos aqui na terra, pois foi aqui que vivemos toda a nossa vida. Não existe um “cantinho para pensar”, para purificar depois da morte. O cantinho para pensar deve ser enquanto estivermos vivos, devemos refletir nossas atitudes constantemente e mudá-las. Devemos avaliar se temos vivido em obediência ao Senhor e principalmente no que se refere ao comprometimento em amar ao próximo.
O apóstolo Paulo escreve em sua carta aos coríntios que “se não tivesse amor nada seria”. Uma vida cheia de fartura, cheia de bens, mas sem amor, sem caridade para com o próximo não tem valor algum diante de Deus. “Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?” (1 João 4:20). Negar ajuda ao próximo é negar ao próprio Deus. No livro de Mateus capitulo 25, Jesus fala acerca do grande julgamento depois de sua vinda. Nele o Rei dirá às pessoas à sua direita: “Vinde benditos do meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; Porque tive fome e me deste o que comer, tive sede e deste-me de beber, era estrangeiro, e hospedastes-me. Estava nu e vestistes-me, adoeci, e visitastes-me, estive na prisão e foste me ver”. Aos que estiverem à sua esquerda dirá: “Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seu anjos”.


Quando perguntado por ambos os grupos quando foi que eles O viram e O ajudaram, e, O viram e não O ajudaram, o Senhor lhes responderá: “Quando fizeste a um destes pequeninos irmãos, a mim o fizeste. Quanto não o fizeste a um destes pequeninos irmãos, não o fizestes a mim”. E então estes irão para o tormento eterno e os outros irão para a vida eterna. (Mateus 25:34-46). Alguém ainda tem dúvida de que a forma como tratamos o próximo e cuidamos dele vai ser essencial na decisão do lugar onde iremos passar a eternidade? Deixe o Espirito Santo continuar a ministrar o seu coração sobre esse assunto, pergunte a Jesus se você tem vivido de forma desregrada de forma que tem incomodado a Ele, e O acompanhe no caminho da caridade e da solidariedade, afinal, este caminho Ele conhece muito bem.  Graça e paz!


quinta-feira, 17 de setembro de 2015

21 dias andando com Jesus


O alimento da casa do Pai 
Leitura Bíblica: Lucas 14 e 15

“E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada. E, tornando em si, disse: Quantos trabalhadores de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!” (Lucas 15:16-17)

Esse é um versículo de uma das parábolas mais conhecidas da bíblia, a parábola do filho pródigo. Nela, Jesus conta a história de um pai que tinha dois filhos, o seu filho mais novo pediu sua parte da herança e saiu de casa. Longe de casa, depois que gastou todos os seus bens de forma dissoluta passou necessidade. Em busca de trabalho fora enviado para apascentar porcos no campo de um dos cidadãos daquela terra. Ali passara muita fome, pois nem da comida que era dada aos porcos ele podia comer, foi neste momento que ele lembrou-se da casa de seu pai, da comida que seu pai servia aos trabalhadores, do quão era generoso com os que vivam com ele. O que chama atenção nessa parábola é que o filho pródigo não mencionou o conforto do seu leito, que pela condição de seu pai deveria ter uma vida extremamente confortável, ou qualquer outra regalia digna a um filho cujo pai é detentor de tamanhas posses, mas foi do alimento da casa de seu pai que ele se lembrou.  

Quando Jesus contou a seus discípulos essa parábola Ele queria revelar o coração de Deus, o nosso Pai, que não nos obriga a ficar em Tua casa, mas sempre nos acolhe quando tomamos a decisão de voltar. Quem experimenta do alimento da casa do pai (o amor) nunca se esquece dele, e quando está longe, nas situações mais difíceis é a falta que esse alimento faz que o traz de volta. Quando esteve na casa de seu pai o filho mais novo ansiou por experimentar novos sabores e um novo estilo de vida, mas toda aquela novidade não supriu o vazio que ficou em seu coração, vazio que só fora percebido quando o mesmo estava em meio a porcos e foi quando tomou a decisão de voltar para casa de seu pai e oferecer – lhe para ser um servo, pois, não considerava-se mais digno de ser chamado de filho.  

Quando aproximava-se da casa de seu pai, ele o avistou de longe e veio ao encontro de seu filho que com o discurso já preparado disse-lhe: “- Pai pequei contra o céu e perante ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho”. Mas para sua surpresa o seu pai chamou os seus servos e pediu que trouxesse o bezerro cevado e providenciasse uma refeição para comemorar com uma festa o retorno de seu filho. Alguém consegue imaginar o semblante do filho pródigo ao ouvir isso de seu pai? Ele jamais poderia imaginar que fosse recebido daquela maneira, pois se tivesse imaginado teria retornado bem antes. Embora ele tivesse vivido a tanto tempo na casa com o seu pai antes de partir, ele conhecia muito pouco do seu amor. Ele esperava que o pai tratasse a sua relação com ele da forma como ele tratou a sua com o do seu pai resumindo-a apenas a bens. O que chama atenção nesta parábola foi a rapidez que fora providenciada a festa em comemoração ao retorno do filho. Vejam bem, logo os seus servos trouxeram o bezerro cevado e a melhor roupa para que o filho vestisse. Mas será se foi tão rápido assim? O que este pai estivera fazendo durante todo esse tempo que o filho esteve fora desfrutando de sua herança? O filho não sabia, mas o pai já o esperava. Não ... não! Ele não mandou ninguém seguir os passos do seu filho, mas ele sabia que chegaria o momento em que ele sentiria falta do alimento de sua casa. Ele sabia que por melhor que fosse as refeições que seu filho fizesse em qualquer lugar que ele estivesse nenhuma delas seria igual ao alimento dado por ele em sua casa. 

Assim é Deus com os seus filhos. Ele nos alimenta com o melhor alimento deste mundo, e este alimento é o seu amor. Mas muitos pedem sua herança, que é a sua vida e partem, vão experimentar o que acreditam ser as delícias deste mundo, acabando assim com a herança dada por Deus, destruindo sua vida. Quando os prazeres já não lhe satisfazem mais, pois tudo neste mundo é passageiro, se veem ali em meio a porcos (a imundície do pecado) então se lembram do alimento da casa do Pai, pois só o amor de Deus que preenche o nosso coração e nos supre. 
  
Se o filho pródigo soubesse como o seu pai o receberia, ele não teria permanecido um dia sequer faminto naquele chiqueiro junto aos porcos. Mas Jesus revelou a nós o coração de nosso Pai, e nós só permaneceremos no chiqueiro se quisermos. O pai do filho pródigo não foi buscar o filho onde ele padecia, ele esperou que o filho viesse até ele, não por orgulho, mas por amor, pois ele amava o filho o suficiente para respeitar suas escolhas. Mas aguardava o seu retorno. Deus aguarda o seu retorno também. Talvez você diga que não é mais digno de ser chamado por Ele de filho, mas a um pai um filho jamais deixará de ser filho, mesmo este tendo optado por permanecer longe de Sua presença. Talvez você esteja envergonhado, pois, as coisas que tens feito não agradam ao Senhor, e acredita que não seja esta a hora, pois, é preciso purificar-se, limpar-se. Lembre-se o filho pródigo levantou-se do chiqueiro e foi em direção à casa de seu pai do jeito que estava, e o seu Pai providenciou roupas novas, anel e sandálias a ele.   

Volte para casa do Pai, Ele te aguarda com vestes novas, e com muito amor para lhe saciar. O amor que você buscou em um relacionamento ou em um estilo de vida que no fundo no fundo não era nada do que você desejava à sua vida, este amor que não foi encontrado em nenhum dos lugares por onde você perambulou, tem em abundância em sua casa, basta apenas que você retorne a ela. “Assim vos digo que há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende” (Lucas 15:10)

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

21 dias andando com Jesus

Foto: Internet 


Estabeleça o reino de Deus na sua vida
Leitura bíblica: Lucas 13

Já estamos há duas semanas no propósito “21 andando com Jesus”. No decorrer da caminhada cristã muitos se tornam frios, religiosos, ou em casos daqueles que ainda não são convertidos que conhecem a Deus, mas pouco sabem sobre Jesus e o quanto Ele é essencial à nossa salvação. O inimigo tem colocado muito engano nos corações acerca da identidade de Jesus. Muitos nominam Jesus como sendo algo que Ele não é. Jesus não é uma imagem de barro, tão pouco religião, Jesus é o filho do Deus Altíssimo que veio à terra em carne e sangue para o cumprimento do propósito do Senhor de resgaste à humanidade. Esse Jesus não está numa cruz, da cruz Ele já foi retirado, portanto não se curve a uma imagem assim, aliás não se curve a nenhuma imagem, quer honrá-Lo e adorá-Lo comece reconhecendo o sacrifício dEle na cruz do calcário e chame-O para ser o Senhor e Salvador de sua vida. Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo” (Romanos 10:9)

Eu fiz essa oração há pouco mais de dois anos e eu jamais imaginava o quanto ela iria mudar a minha vida, aliás, a partir dela passei a ter vida, pois antes de reconhecermos Jesus e fazermos a conversão em nossa vida estamos mortos por conta do pecado original e uma multidão de pecados cometidos por nós mesmos, mas a palavra nos diz que “o amor cobre uma multidão de pecados” (1 Pedro 4:8) quando olhamos o sacrifício de Jesus como sendo um ato de amor do Pai à humanidade e o reconhecemos temos os nossos pecados cobertos pelo seu sangue e isso é uma porta que abrimos para o Senhor agir em nossas vidas, resgatando-nos, endireitando os nossos caminhos, dirigindo-nos a um encontro verdadeiro com Deus.

A leitura de hoje é o capitulo 13 do evangelho de Jesus escrito por Lucas. Numa passagem onde o Senhor assemelha o reino de Deus a um grão de mostarda lançado na horta, que cresceu e tornou-se em uma grande árvore, e em seus ramos aninharam-se aves do céu. Jesus comparou o reino de Deus ao fermento que uma mulher coloca numa massa de farinha e ele leveda aumentando o seu tamanho. Quando aceitamos a Jesus a sementinha foi lançada em nós, o reino de Deus foi estabelecido em nossa vida, e então por meio da palavra, da bsuca, da intimidade (do terreno que somos ou nos tornamos) vamos crescendo nEle, crescendo, produzimos sombras aconchegantes e frutos. As pessoas passam a ver Cristo em nós e passa a nos buscar para pedir oração, uma palavra de vida, para ouvirmos falar de Jesus, tornamos sombra para muita gente sedenta por encontrar um descanso, e aí o Senhor manifesta a glória dEle através de nossas vidas.  Da mesma forma analisemos a comparação com o fermento quando o reino de Deus é estabelecido num lugar há multiplicação, há bênçãos dos céus, há um “levedar” da unção do Senhor, para que haja alimento aos famintos de amor deste mundo. 

Se você ainda não estabeleceu o reino do Senhor em seu lar, na sua vida, não perca tempo. Esse Jesus a quem você optou por caminhar nesses 21 dias está do seu lado, mas Ele pode estar dentro de você, basta um passo de fé seu e uma decisão que pode mudar a direção de sua vida, aceitando O (suficientemente) como Senhor e Salvador de Sua vida fazendo esta oração: “Eu confesso com a minha boca e creio com o meu coração que Jesus é o meu Senhor e meu Salvador. Eu renego, eu desfaço todo pacto que eu fiz sabendo ou sem saber com as forças das trevas. E declaro que a partir de hoje eu sou de Jesus, minha vida é dEle, a minha casa é dEle, tudo o que tenho tornou-se dEle agora e recebo o Espirito Santo de Deus para ser o  meu mentor, o meu amigo, para me convencer de todo o pecado para que eu caminhe sempre seguindo os passos de Jesus. Em nome de Jesus!”.


Amém?! Falamos amanhã! Não se esqueça de falar com Jesus! Perguntá-Lo antes de tomar decisões, pedir a Sua direção! Graça e Paz! 

terça-feira, 15 de setembro de 2015

21 dias andando com Jesus




O que é especial a você?
Leitura Bíblica: Lucas 12

Você se lembra do desafio feito ao final do post de ontem? Conversou mais com Deus? Estendeu um pouco mais o seu tempo de oração? Quanto mais andar com o Senhor mais vai desejar falar com Ele e permanecer em Sua presença. A leitura de hoje lembrou-me de uma conversa que tive com uma amiga. Ela contou-me de uma experiência dela com o Senhor. Ela apresentava-lhe em prantos a tristeza de seu coração por não ter conseguido (segundo ela) adquirir nada de grande valor. Ela concluiu a alguns anos o curso superior e é uma profissional excelente, mas, nos últimos anos tem se dedicado a casa, marido e filho. Conversamos e eu disse-lhe para que buscasse renovar sua mente no Senhor. Essa minha amiga é cristã e uma mulher de intimidade com Deus, mas eu notei que nessa área de sua vida o Senhor ainda precisava renovar.  

Quando nos convertemos, vimos de um conceito secular, uma mente mundana, um conceito egoísta do que é realização, motivação. O Senhor vai nos lavando e purificando com Sua palavra e depois de atá-las em nosso coração vai revelando os Seus planos a nossa vida. Mas leva-se algum tempo para que o nosso inconsciente receba essa purificação também, por isso que vez ou outra, muitos se pegam olhando para trás ou observando comportamentos de outras pessoas que não estão em Cristo e comparam-se suas vidas. O Senhor respondeu ao clamor dessa minha amiga, com a passagem de Jeremias 45:5: “Está buscando coisas especiais para você? Não as busque; pois trarei desgraça sobre toda a humanidade, diz o Senhor, mas eu o deixarei escapar com vida onde quer que você vá”.
O nosso conceito do que é especial é diferente do conceito de Deus. Essa minha amiga é dedicada a sua família e a educação de seu filho e é uma mulher de intimidade com o Senhor, tem se envolvido na obra e vem crescendo espiritualmente. Ele já conquistou o maior bem que o ser humano pode ter na terra: uma família, que é projeto do Senhor. Pedi que ela reparasse se essas pessoas que ela tem observado tem vida com Deus, realizam a vontade dEle ou somente delas.  Não estou dizendo que é errado trabalhar fora, de forma alguma, o trabalho dignifica o homem, estou falando se o que estamos buscando está agradando ou não o Senhor.

Jesus quando andou com discípulos aqui na terra contou-lhes a parábola da herdade de um homem rico que havia produzido com abundância. Ele não tinha onde guardar tudo o que produzia, quando enfim teve a ideia de derrubar os seus celeiros e construir outros maiores para guardar todos os seus bens e com estes assegurados poderia descansar, comer, beber e folgar. “Mas Deus disse-lhe: Louco! Esta noite pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?”. Assim é aquele que para si ajunta tesouros, e não rico para com Deus” (Lucas 12: 20-21)  Este homem assegurou o descanso dele na terra pelos longos anos devido o seu esforço e seu trabalho, mas perderia o descanso eterno devido sua ganância. O Senhor nos exorta nessa passagem é que devemos ser ricos em Deus, ser reconhecidos por homens não nos assegurará a salvação eterna. Nesse mesmo capitulo Jesus fala também que não devemos temer os que matam o corpo e depois não tem mais o que fazer. Mas sim devemos temer aquele que depois de matar tem poder para lançar no inferno” (Lucas 12:4-5).


Devemos buscar agradar ao Senhor, tornarmos conhecidas dEle e conhece-Lo. Talvez você esteja passando por uma situação de tristeza porque alguns de seus sonhos e planos não tenha sido concretizado, pergunte ao Senhor se estes são sonhos e planos dEle à sua vida. Se não, peça ao Senhor para que tire do seu coração para que você não perca seu tempo em prol de realizações que não foram projetadas por Deus a você e perder o precioso tempo de estar debaixo de Sua vontade. “não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Romanos 12:2). Amados a vontade de Deus é que estejamos todos juntos dEle na eternidade. “E se pedir hoje a sua alma para onde irás?”.   

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

21 dias andando com Jesus




Um Filho ensinando a falar com o Pai  
Leitura Bíblica: Lucas 11

Jesus quando esteve na terra dedicava muito de seu tempo à oração. Os seus discípulos pediram lhe que os ensinasse a orar, e foi nessa passagem onde o Senhor nos entrega a oração do Pai Nosso. É uma oração linda e um modelo padrão de como é a forma que o Senhor deseja que falemos com Ele.  Vamos meditar nela um pouquinho?

“Pai nosso que estás nos céus” – Com o sacrifício na cruz e sua ressureição, aos que o reconhece, Jesus torna-os filhos adotivos de Deus. Nessa passagem antes mesmo de sua crucificação, Jesus já ensinava os discípulos a chamarem Deus de Pai, “Pai Nosso”. È assim que Deus quer que o chamemos, demonstra muito mais intimidade, afinal, Ele é o nosso Pai Celestial. Às vezes ao orar, muitos cristãos, usam de tanta formalidade para com Deus, como se o Ele fosse tão distante de nós e inacessível. Mas Jesus nos ensina como chama-Lo “Pai Nosso”, que soa mais intimo, familiar.

“Santificado seja o Teu nome” – o fato de buscarmos intimidade com Deus não significa que não devemos reverenciá-Lo. Ele é Santo e gosta de ser chamado assim. Dizer que Ele é Santo é uma forma de adorá-Lo, pois foi para isso que fomos criados. Sempre em suas orações adore ao Senhor antes de fazer qualquer petição. Na adoração acessamos o trono da graça, o coração do Senhor, tornando assim ainda mais próximos dEle.

“Venha o teu reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu” – O mundo jaz do maligno, o príncipe desse mundo é o próprio Satanás, nós estamos em território do inimigo, por isso precisamos clamar para que o reino de Deus seja estabelecido em nossa vida, pois no céu a vontade dEle é soberana. Devemos clamar também para que seja assim também aqui na terra. É uma forma de guardarmos das ciladas do inimigo e também de guardarmos de nós mesmos das paixões e desejos de nossa carne.
“Dá-nos cada dia o nosso pão cotidiano” – Observe que depois de chama-Lo de Pai, de declarar que Ele é Santo, de clamarmos o reino dEle, o Seu governo e Sua soberania é que pedimos a Ele o alimento, apresentamos a nossa petição.

“E perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a qualquer que nos deve” – Em seguida Jesus nos ensina a reconhecermos que somos pecadores e necessitamos do perdão do Senhor. Muitas pessoas chegam à presença de Deus pedindo, “reivindicando” algo, fala de suas virtudes e sua vida em santidade (como se Deus não conhecesse), e, não tem a humildade de reconhecer que necessita de quebrantamento, de perdão e da misericórdia do Senhor todos os dias, e da mesma forma devemos ser misericordiosos e perdoar o próximo já que queremos ser perdoados também.

“não nos deixe cair em tentação” – Depois de pedir perdão, pedimos o cuidado de Deus em nossas vidas para que Ele não nos deixe seguir por caminhos tortos, e nem nas tentações que o inimigo lança para cairmos.

“livra-nos do mal” – Somente Ele pode fazer isso por nós, só Ele nos livra, só Ele nos salva, só Ele nos redime. Por isso devemos buscar comunhão e intimidade e buscar conhecê-Lo mais e mais.
Jesus sempre se afastava para orar, ia ao deserto, monte ou um lugar reservado, Ele separava um tempo de qualidade para conversar com o Seu Pai. É bom orarmos na igreja, em grupos de oração, mas a oração que revela a intimidade é aquela onde você está num lugar a sós com Deus. E repare que na oração que Jesus ensinou o pronome na primeira pessoa do plural, ou seja, quando formos orar não devemos orar somente por nós mesmos, mas por todos, sejam amigos ou inimigos.

Nessa passagem, Jesus não somente nos ensina como falar com o Nosso Pai, mas revela acerca do caráter dEle para que sejamos confiantes em nossa oração, quando ele conta a parábola do amigo que vai à casa do outro à meia noite pedindo emprestado três pães, pois recebeu visita em casa. Segundo Jesus, o amigo pode até demonstrar frustração, mas ainda assim acaba levantando por conta da insistência do outro, e lhe dá o que estiver de melhor em sua casa.
“E eu vos digo a vós: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á; Porque qualquer que pede recebe; e quem busca acha; e a quem bate abrir-se-lhe-á. E qual o pai de entre vós que, se o filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou, também, se lhe pedir peixe, lhe dará por peixe uma serpente? 
Ou, também, se lhe pedir um ovo, lhe dará um escorpião? Pois se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que lhe pedirem? (Lucas 11: 13-14)


Quando você tem um amigo ou está se relacionando com uma pessoa do sexo oposto, é necessário dedicar tempo de qualidade senão qualquer que seja o relacionamento não irá prosperar. Assim também devemos ser com Deus, intimidade é o resultado de tempo investido no nosso relacionamento com Deus. Jesus foi grande em Suas obras porque Ele alimentava o Seu Espirito em comunhão com o Pai, Ele conversava com o Pai, recebia Sua direção. Jesus é o nosso referencial de Filho a quem o Pai se agrada, e já que estamos andando com Ele, porque não pedir a Ele para ensinarmos a falar mais e melhor com o nosso Pai? Qual tem sido a duração de suas orações? Desafio a ampliar o seu tempo de conversa com Deus hoje! Aceita o desafio? Falamos-nos amanhã! Graça e Paz!