terça-feira, 24 de novembro de 2015

Comida de bebê também pode ser comida de verdade


Foto: Ranna Melo 


Ela chamou-nos a atenção com um de seus álbuns no facebook, Ranna Melo começou a compartilhar as refeições que prepara a seu filho Benício, de um aninho, em um álbum intitulado Menu Baby Beni em sua rede social. Ela conta que depois de uma experiência frustrante no processo de introdução de alimentos sólidos à sua filha mais velha, Isabela hoje com sete anos, que teve muita rejeição à alimentação devido ao refluxo (doença que acontece devido a imaturidade do trato gastrointestinal superior ou quando o bebê tem alguma dificuldade de digestão, intolerância ou alergia ao leite ou algum outro alimento), Ranna optou por fazer diferente com o filho mais novo: “Antes eu achava que comida de bebê tinha quer ser aquela mesma comidinha de sempre, verdurinha amassada com feijão, entre outras receitas tão conhecidas. Comecei a me questionar o porquê que a comida de bebê não podia ser comida de verdade” relata Ranna que pesquisou, estudou e conversou com amigos nutricionistas e então passou a fazer pratos de adultos com ingredientes adaptados para o seu filho.

Em seu blog “Maternando! Ponto Final” ela relata um pouco da sua história nas duas gestações e conta também sobre o seu dia a dia com seus dois filhos e, claro compartilha suas deliciosas receitas. Ao blog “De salto no mercado” confidenciou dicas de como incrementar as refeições de nossos filhos, ela assegura ainda que é possível sim, fazer pratos saudáveis e requintados com alimentos mais baratos e comuns do nosso dia a dia. Ranna disse que procura associar sabor, textura e ingredientes naturais e garante que esses são itens indispensáveis para o sucesso das receitas “Busco aliar verduras e frutas da estação que geralmente são mais acessíveis. Outra saída também é criar um estoque de produtos naturais. Por exemplo, sei que o tomate teve uma alta nas ultimas semanas. Mas sempre tenho uma grande porção do molho natural feito por mim mesma congelado no meu freezer. Isso além de facilitar as criações dos pratos do dia, economizo bastante”.

Criteriosa na formulação do cardápio do baby Beni, que vai de escondidinho de carne com abóbora, estrogonofe de carne sem creme de leite, panqueca de beterraba e abobrinha, hambúrguer de abobrinha, cenoura, chia e aveia, macarrão com creme de ricota caseiro, entre outros, Ranna disse que não fez nenhum curso de gastronomia, mas que faz pesquisa e busca incrementar as suas receitas. Às mães que trabalham fora de casa e que não têm disponibilidade de tempo para dedicar diariamente no preparo das refeições de seus filhos, ela dá dicas: “Eu, por exemplo, quando sei que a semana será agitada preparo as papinhas e congelo em potes de porções reduzidas para serem consumidos ao longo da semana. Muitas pessoas ainda possuem dúvidas quanto aos alimentos congelados, mas vale ressaltar uma diferença: aqui estamos falando de alimentos naturais, ou seja, sem conservantes, que são previamente cozidos e congelados por um prazo de no máximo um mês” pontua Ranna que afirma ainda que é possível preparar um prato nutritivo e saboroso e congelar e depois servir a crianças como se o alimento estivesse fresquinho: “Quanto mais baixa a temperatura, maior a certeza de que o alimento não estragara. Procure congelar em pequenas porções e sempre que descongelar, não volte a congela-la. Você pode manter o alimento descongelado na geladeira por até 24 hs. Não congele o que sobrar. Antes de congelar esterilize os potinhos plásticos. Sempre use potinhos plásticos ou saquinhos próprios para freezer. Jamais congele ovos com casca, nem iogurtes, creme de leite, ou cremes em geral feito com leite ou maisena e queijos”.

Dos pratos mais indicados, ela disse que gosta dos mix de sopas e caldos. Verduras no vapor que podem facilmente virar ingredientes para pratos rápidos. Cubinho de purês de aboboras, ervilhas, feijão ou/e mandioca, passados no processador ou peneira e congelados em forminhas de gelo. Carnes e frangos podem ser congelados depois do preparo. Outra dica da Ranna é o preparo de hamburguinhos naturais com legumes crus ralados como cenoura e beterraba, acrescentados aveia, linhaça e ovo: “Se ainda sentir que não deu liga você pode usar farinha de trigo integral. Acrescente Sal a gosto, salsa e pronto. Depois é só fazer bolinhas e amassar em formato de hambúrguer e congelar”.  Ela compartilha também uma receitinha de papinha doce: “Cozinhe peras e maçãs sem cascas em um pouco de água com uma canela em pau ate que forme uma calda. Não cozinhe por mais de 15 minutos pra não perder nutrientes. Depois amasse e congele. Você pode servir assim mesmo, ou fazer um rápido smootie no liquidificador com bananas e iogurte natural. Essa é uma receita ideal para dias mais quentes” finaliza Ranna.


Se você quer conhecer outras receitas da Ranna Melo é só acessar o seu blog “Maternando! Ponto Final.” no endereço: www.maternandopontofinal.blogspot.com.br e também a sua página no facebook:https://www.facebook.com/rannaariel.melo/media_set?set=a.1006982392665919.1073741831.100000625048157&type=3 

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Não enterre o seu talento




Há mais de um ano que reativei esse meu blog, ele ficou mais de quatro anos sem atualização. Gostaria de compartilhar com vocês o que me fez retornar com os posts, foi uma experiência que tive com Deus e que ainda hoje fala muito forte ao meu coração. Estava em uma das minhas primeiras aulas da Escola de Dons 3 D na igreja que congrego aqui em Palmas (Igreja Internacional da Renovação).  O professor perguntou à classe quais dons cada um tinha e pediu um a um para que citasse-os. Quando chegou a minha vez, sorrindo respondi ao mestre: “Ah, eu não tenho dom nenhum! Mas bem que gostaria de ter o dom de cozinhar bem, de disciplina e organização (e comecei a citar os dons que desejava ter)”. Pois bem, a aula finalizou e retornei para casa, mas estava com algo afligindo o meu coração. Naquela mesma noite enquanto lia e meditava na palavra de Deus, o Senhor conduziu-me a “Parábola dos Talentos” (Mateus 25:14-30).

A parábola conta a história de um homem que antes de viajar chamou os seus servos e distribuiu os seus bens. A um foi dado cinco talentos, a outro, dois e ao terceiro, um talento, a cada um foi distribuído segundo a sua capacidade e depois ausentou-se para longe. Depois de um tempo, o senhor retornou e foi tomar contas com seus servos dos talentos que tinha lhes dado. O que havia ganhado cinco, multiplicou, adquirindo mais cinco, o que havia ganhado dois talentos, também dobrou a sua quantidade. A ambos, o Senhor respondeu-lhes: “Muito bom, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei, entra no gozo do seu Senhor”. Porém o terceiro servo, quando perguntado pelo seu Senhor sobre o que havia feito com o talento, respondeu-lhe: “Senhor, eu conhecia-te, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste; E atemorizado, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu”. (Mateus 25:24-25). O senhor o chamou de servo mau e negligente e tomou o talento dando ao que havia recebido cinco e duplicado o valor. “Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância, mas ao que não tiver até o que tem ser-lhe-á tirado” (Mateus 25:29).  Ao finalizar essa leitura o Espirito Santo confrontou-me: “O que você tem feito com os dons que eu te dei? Você tem pedido outros dons, mas, tem enterrado o que já recebeu!”.

Nessa parábola vimos que Jesus disse que o senhor distribuiu os “seus bens”, os dons que temos são de Deus, e Ele disse ainda mais “a cada um foi dado segundo a sua capacidade”, ou seja, Ele sabe que temos condições de prosperar naquilo que Ele nos entregou. Acontece que muitas vezes não vemos nossas habilidades como dons, como um bem valioso que Deus nos deu e ficamos querendo fazer coisas que não é da nossa competência (não que não podemos conseguir, mas que não foi o que Deus confiou a nós). O terceiro servo não teve a mesma pro atividade dos demais, temeu fracassar e ainda tentou justificar sua atitude atribuindo à dureza do seu senhor. Com isso ele não somente demonstrou não conhecer a quem servia como também demonstrou ingratidão, não reconhecendo como benção o que havia recebido. Os demais, o senhor chamou-lhes de “servos bons e fieis” e convidou-lhes a se alegrar nEle, ou seja o Senhor é glorificado com tudo o que fizermos. Deus se alegra quando prosperamos naquilo que Ele nos dá, Ele se alegra quando rompemos as nossas limitações e nos empenhamos em frutificar o que foi entregue em nossas mãos.

“Foste fiel no pouco e no muito te colocarei”, talvez o Senhor espera somente a sua fidelidade no pouco que Ele tem te entregue para lhe colocar onde tanto deseja, mas se você não cuida do pouco que recebeu porque o Senhor lhe confiaria grandes projetos? Essa parábola ainda hoje fala muito comigo, e em todas as áreas da minha vida. Resolvi usar os meus dons para Deus, para manifestação de Sua glória. 1 Timóteo 4:14 diz: “Não despreze o dom que há em ti”. Mas esses talentos não referem-se apenas a dons espirituais, habilidades manuais, mas a tudo o que recebemos de Deus, a nossa casa, a nossa família, o nosso ministério. Tantas coisas que recebemos e deixamos “enterrados”, não reconhecendo como um bem, algo valioso vindo de Deus para cuidarmos. Mas a parábola é clara quando diz que o senhor daqueles servos passando um tempo retornou e fez contas com eles. Se o Senhor voltasse hoje como você seria chamado por Ele: servo bom e fiel, ou, servo mau e negligente? Vamos meditar um pouquinho!

Shalom! Graça e Paz!